đ Corpos reais e diversidade na passarela: o que mudou nos Ășltimos anos
Durante décadas, o mundo da moda foi sinônimo de padrões rígidos: medidas exatas, alturas específicas e um ideal de beleza quase inalcançável. Mas os últimos anos marcaram uma virada histórica.
Hoje, a passarela reflete algo muito mais poderoso — a realidade das pessoas.
A desconstrução dos padrões
Marcas e estilistas começaram a perceber que beleza não cabe em um molde. O público quer se ver representado, e isso mudou a forma como a moda se comunica.
Modelos com diferentes tipos de corpo, tons de pele, idades, gêneros e origens passaram a ocupar espaços antes negados, mostrando que estilo e atitude estão muito além das medidas.
A presença dos “corpos reais”
O termo “corpos reais” ganhou força com o movimento body positive, que defende a autoaceitação e o respeito à diversidade corporal.
Modelos plus size, midsize e com características únicas estão cada vez mais presentes em campanhas, editoriais e desfiles. Essa mudança não é apenas estética — é cultural.
Ela redefine o que é ser bonito e amplia as possibilidades dentro da moda.
A diversidade além do corpo
A representatividade vai além das curvas. A indústria vem se abrindo para modelos trans, negros, indígenas, com deficiência e de diferentes faixas etárias.
Grandes nomes como Winnie Harlow, Precious Lee e Jill Kortleve se tornaram símbolos dessa nova era. Cada um deles mostra que a autenticidade é o novo padrão.
Uma moda mais humana
A diversidade não é uma tendência passageira — é um movimento permanente de inclusão.
As passarelas, editoriais e campanhas mostram que a moda pode (e deve) ser um espelho da sociedade, onde todos se sintam vistos e representados.
A beleza está nas histórias, nas marcas do tempo e na singularidade de cada corpo.
A moda vive um novo capítulo — mais humano, mais real e, acima de tudo, mais livre.